ETERNO, é tudo aquilo que dura uma fracção de segundo, mas com tamanha intensidade que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata...

terça-feira, 17 de março de 2009

Eu quero...



Meu mundo se resume a palavras que me perfuram,
a canções que me comovem,
a paixões que já nem lembro,
a perguntas sem respostas,
a respostas que não me servem,
à constante perseguição do que ainda não sei...
Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim,
onde não me enxergo, mas me sinto...



Por isso...
eu quero uma primeira vez outra vez...
um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço,
uma primeira caminhada por uma nova cidade,
uma primeira estreia em algo que nunca fiz,
quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego,
quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias...

Pudesse eu viver tudo o que sinto, imagino e nem sete vidas me dariam tanto fôlego.

Tu…



Tu inspiras os meus dias
Alojas-te no meu pensamento
E sinto a tua presença, sempre...
A cada momento
Tenho o desejo do teu beijo
Meu corpo chama o calor do teu
Procuro o ninho do teu abraço
A carícia da tua alma
O toque da tua pele...
E numa turbulência de sensações
Consegues enlouquecer-me
Consegues devolver-me o sorriso...
Com os gestos mais simples
Como uma carícia que beija a pele
Como a brisa que chega suave
E se transforma...
Se transforma num mar alto de desejo...
E levas-me... levas-me apenas...
Levas-me a desejar-te
Levas-me a desejar que as horas passem
Que os dias voem
Que o momento aconteça...
E é nesta altura que queria que as horas parassem
Que o mundo parasse de girar
Que tudo se prolongasse
E o amanhã não mais chegasse...

Despedida...


Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.


(Martha Medeiros)

Sentimentos...




O que chega em meu coração?
Será amor?
Será paixão?
Será outro sentimento que não esses?

O que sei é que algo machuca
Dói, atordoa-me, confunde-me

Tão longe e tão perto
Paradoxo que preferia a inexistência
Longe, o físico
Perto, o sentimento

Sentimento que me embriaga
Deixa-me triste e contente
Eufórica e calada
Sensível e forte

Sentimento incomum
Sentimento do paradoxo
Sentimento inefável
Sentimento sufocante

A verdade é que não posso e não quero fugir
Arriscarei as minhas lágrimas
Meu coração
Minha alma já sofrida



Já faz parte de minha vida
Da minha mente
Das palavras que saem da minha boca
Das lágrimas que saem dos meus olhos

É busca incessante
Busca pelo nada
Busca pelo tudo
Busca pelo que ainda resta

O que sei é que sinto
Sinto germinar
Sinto florescer
Sinto tomar conta de mim

O futuro pode ser incerto
Talvez amargo
Mas, o gosto que sinto nesse instante
Já vale infinitas vidas

Vidas sofridas
Vidas felizes
Vidas sublimes
Vidas amargas

Não posso deixar de senti-lo
Sentimento intenso e confuso
Que machuca e me faz feliz

Estou condenada a sentir-te
E não quero me livrar dessas correntes
Quisera eu poder te tocar
Mas, sentimentos vivem na alma e no coração
E, apesar de tudo, prefiro apenas te sentir
Para jamais ter que te perder...

(Luzi Rocha)


terça-feira, 10 de março de 2009

Mulher Madura...


A mulher madura, como a denominação o indica, é como uma fruta madura, cheia de vida e de sabor... uma fruta desejada por quem aprecia o verdadeiro paladar, por quem aprecia o melhor da vida.
Ela simplesmente viveu a vida, enfrentou os preconceitos que em outros tempos determinavam que a mulher apenas exercesse papéis secundários.
Seu amadurecimento deu-se graças à alquimia do tempo, que foi moldando suas formas e sua mentalidade. E essas mudanças foram forjadas à custa de muita luta, e principalmente, uma dura luta interior, para poder se livrar de uma série de conceitos e preconceitos que lhes foram enfiados cabeça a dentro desde a mais tenra idade.
As jovens de hoje não podem fazer ideia do que foi a luta dessas encantadoras e sedutoras mulheres maduras de hoje.
Graças a essas mudanças, o seu espírito revela equilíbrio e harmonia, como em nenhuma outra fase da sua vida. Ela já viveu muita coisa. Já passou por vicissitudes. Já enfrentou muitos problemas e percalços. Quer seu espaço e seu direito à vida. E quer viver a vida em sua plenitude. E tem esse direito. Direito adquirido com louvor.
Nada é promessa, nesta altura da vida, promessas não cabem mais.
É o momento de decisões, de realizações. É o fazer, ou não fazer. Serve ou não serve. Não pode mais aceitar enrrolações, pois seu tempo é de urgência.
O passado, o presente e o futuro nela se fundem para formar um tempo único: o momento presente. Não pode e nem quer se prender a fatos passados, nem tampouco se preocupa muito com o futuro. Quer viver o momento, e por isso procura escolher o que quer para o hoje. Então é bem selectiva na escolha de suas companhias. Sabe o que quer e busca. Vai à luta, em todos os pontos de vista.
Quem insistir em desconhecer essa sua maneira de encarar a vida, ou não for capaz de identificar que a fruta encontra-se no seu ponto certo, perderá a oportunidade e estará excluído de usufruir sua companhia. A fruta é madura, mas para colhê-la é preciso conhecer o momento devido, sem precipitação. O que necessita ser feito com muito tacto, cuidado e carinho.
Não se pode ser afoito, nem tampouco lento demais. Tem que ser decidido, mas chegar no tempo certo. E isso exige um certo conhecimento da alma feminina.
Saibam que ela, por mais frágil que aparente ser, é muito segura e senhora de si, sabendo o momento certo de agir, e o faz com charme e elegância. Delicada e incisivamente. Não aceita “pisada na bola”.
Do ponto de vista sexual, ela tem a aprender tanto, mas também tem a ensinar, o que estabelece um equilíbrio no relacionamento. E tudo o que faz, ela o faz como opção. Faz o que quer, como e quando quer, sem desvarios ou arrependimentos. Guia-se pela sensatez.
Ela não se envergonha da sua idade. Pelo contrário, orgulha-se dos anos vividos e de ser fruta madura. Mas mesmo que nada diga, lamenta, interiormente, que haja quem se contente em colher uvas verdes. Lamenta principalmente por ver que não sabem lhe dar o devido valor. Mas passa elegante sobre tais fatos.
Sabe perfeitamente que a melhor maneira de prender o parceiro, é fazendo-o pensar que o deixa livre. Não impõe a companhia, apenas faz-se sentir necessária. Mostra-se criativa. Faz com que o parceiro a veja em sua plenitude, ficando a seu lado por desejá-la e não por aturá-la. Afinal é uma mulher total. Quer sentir-se valorizada. Sabe ser companheira. Aquela que compartilha a vida. Que vive ao lado. Não quer passar à frente, mas tampouco admite ficar para trás. Tem bagagem de vida e sabe aproveitá-la. Soube extrair da vida todas as lições, e agora as usufrui. Sabe viver.
Esse é o retrato da mulher madura. Sorte daqueles que sabem reconhecer, e dá o devido valor à sua companhia. Quando amam, são incomparáveis. Quando querem conquistar, o fazem com arte e decisão.


(um grande bjo... para a querida amiga que me fez ver isto... e k sei k o vai ler, rs...)

domingo, 8 de março de 2009

Amizade colorida...




Tantas vezes ouvimos esta expressão… e são várias as vezes que também vejo diferentes interpretações do seu significado…
Uns dias atrás, quando me encontrava uma “amiga colorida” (pelo menos no meu entender ), tentou definir “nosso relacionamento”, que tipo seria… porque não o via como uma “amizade colorida” por causa dos sentimentos, admiração, respeito, carinho envolvidos…
Posso estar enganado, mas meu relacionamento contigo (e porque sei que vais ler isto, rss) é o que eu enquadro numa “amizade colorida”… e como tal, nada melhor para o definir, do que definir no meu entender o nosso relacionamento …
És alguém por quem tenho um ENORME CARINHO, RESPEITO E ADMIRAÇÃO (e suponho que seja isto que o distingue do tradicional “caso” …)
Alguém que me “completa” um pouco mais… alguém que me “retira” por muito, ou pouco tempo… não interessa… desta monotonia do mundo real… que me dá novo “folgo” para um “novo dia”… que me “carrega de novo as baterias” … alguém com quem partilho novas “aventuras”, novas “descobertas”… alguém minha cúmplice e confidente…
É amiga… sou capaz de ficar horas olhando-te, sem falar nada, quase até sem piscar… sem esforço algum, bem pelo contrário, sentindo um prazer enorme em fitar-te… me bastando isso para me sentir pleno, no sentido mais amplo da palavra, com um único toque.
É, é assim a nossa relação, intensa, sem meias palavras, mas muitos toques… exagerados até...
Tu gostas de pegar-me, tocar, acariciar… teu prazer é quase totalmente manual… e é assim que nos completamos… tu tocando e eu olhando.
Somos um só nesta “esquisitice” de relacionamento.
O ápice do prazer vem quase sempre acompanhado de uma cena de sexo sem pudores, daquelas de deixar qualquer actor/actriz de filme porno exausta, rss.
E daí quando terminámos é cada um para seu canto… ficámos dias, por vezes até meses sem nos vermos fisicamente, mas o reencontro é sempre confundido com um furacão…
E agora generalizando um pouco… e talvez o mais interessante numa amizade colorida é que na maior parte das vezes em que a situação existe, seja nele, seja nela ou em ambos… eles vivem bem com os seus conjugues e filhos... por vezes mesmo melhorando o “dia-a-dia” desse relacionamento…

Um bjo , para quem é de bj.. e um abraço para os restantes…


sábado, 7 de março de 2009

Parabéns, Mulher!


Mulher que sonha,
Mulher que trabalha,
Mulher que briga,
Mulher que ama,
Mulher que luta
Mulher mãe,
Mulher irmã,
Mulher filha.

Mulher que manda e que ama,
Mulher de erros e acertos, de palavra doce.

São tantas qualidades para definir essa criatura abençoada por Deus que por vezes nos perdemos em palavras.
Representa com sua doçura e determinação um universo totalmente desconhecido e a cada dia se revela ainda mais misterioso e apaixonante.
Neste dia, dedicado exclusivamente á mulher, quero demonstrar o quanto
me orgulho de vocês!
Não conheço uma pessoa sequer que não tenha se rendido aos encantos de uma mulher.
E muito menos que tenha conseguido passá-la para trás.

Hoje é o Dia Internacional da Mulher!

E vos quero dar os parabéns!
Afinal, vocês são um dos seres mais inteligentes e determinados que conheço!

Parabéns pelo vosso dia!